Projeto

O acervo de prisão de José Luandino Vieira é constituído por 17 cadernos compostos por anotações diarísticas, correspondência, postais e desenhos, cancioneiros populares, esboços literários e exercícios de tradução, ditos e textos em quimbundo, recortes jornalísticos e apontamentos, num total de 2000 frágeis folhas manuscritas, conservadas inéditas ao longo de 50 anos. Tem como termos cronológicos e fronteiras espaciais a entrada no Pavilhão Prisional da PIDE em São Paulo, Luanda (1961) e a saída do Tarrafal (1972).

 

O projeto “José Luandino Vieira: Diários do Tarrafal – Acervo Digital” é a continuação do projeto “José Luandino Vieira: Diários do Tarrafal (2013-2015)”, que esteve na origem da publicação Papéis da Prisão: apontamentos, diário, correspondência (1962-1971).


“José Luandino Vieira: Diários do Tarrafal – Acervo Digital” teve como objetivo organizar, conservar e disponibilizar em versão digital o acervo de prisão de José Luandino Vieira. Foi realizado por Margarida Calafate Ribeiro, Roberto Vecchi, Mónica V. Silva, Helena Rebelo e Nuno Simão Gonçalves, no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, com financiamento da Fundação Calouste Gulbenkian.