Margarida Calafate Ribeiro é doutorada pelo King´s College, Universidade de Londres, é investigadora-coordenadora do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e responsável pela Cátedra Eduardo Lourenço da Universidade de Bolonha/ Camões, com Roberto Vecchi. É coordenadora e docente no programa de doutoramento “Pós-Colonialismos e Cidadania Global”, Faculdade de Economia e Centro de Estudos Sociais, Universidade de Coimbra. Em 2015 recebeu uma bolsa Consolidator Grant do Conselho Europeu de Investigação, com o projeto “MEMOIRS - Filhos de Império e Pós-Memórias Europeias”. Das suas diversas publicações destacam-se os livros Uma História de Regressos: Império, Guerra Colonial e Pós-colonialismo (2004), África no Feminino: as mulheres portuguesas e a Guerra Colonial (2007), Des-Cobrir a Europa - Filhos de Impérios e Pós-memórias Europeias (2022, com Fátima da Cruz Rodrigues) e a co-organização de cinco livros sobre as literaturas africanas de língua portuguesa.

Roberto Vecchi é vice-reitor da Universidade de Bolonha e professor catedrático do Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas Modernas da Universidade de Bolonha. Coordena a Cátedra Eduardo Lourenço, Universidade de Bolonha/ Camões (com Margarida Calafate Ribeiro), sendo também investigador associado do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e investigador convidado do CNPq, Brasil. Foi presidente da AIL, a Associação Internacional de Lusitanistas (2014-2020). As suas directrizes de investigação englobam os âmbitos brasileiro e português, aprofundando sobretudo a vertente crítica das relações entre história, literatura, trauma, memória e violência. Das suas publicações destaca-se o livro Excepção Atlântica. Pensar a Literatura da Guerra Colonial (2010), a organização dos livros Do Colonialismo como Nosso Impensado, de Eduardo Lourenço (2014), a Antologia da Memória Poética da Guerra Colonial (2011) e, com Vincenzo Russo, Literatura Portuguesa - Modos de Ler (2022).

Mónica V. Silva é licenciada e mestre em Ciências da Educação, pela Faculdade de Psicologia da Universidade de Coimbra. Colaborou em vários projetos de investigação, entre eles:  "Os Filhos da Guerra Colonial: pós-memória e representações", "Poesia da Guerra Colonial: uma ontologia do 'eu' estilhaçado", "Os Processos de Libertação em Angola e Moçambique: anticolonialismo e ruturas identitárias no feminino" (financiados pela FCT), "Portugal e os Pós-Colonialismos: conceitos, contextos, vozes” (financiado pelo Instituto Camões e pela Cátedra Eduardo Lourenço, Universidade de Bolonha) e "MEMOIRS - Filhos de Império e Pós-Memórias Europeias” (financiado pelo European Research Council). Em 2016 publicou o artigo "Luanda Through its Prisons: Luandino Vieira's Papéis da Prisão" (Journal of Lusophone Studies, 1, 1, 73-88).

Nuno Simão Gonçalves é mestre em Arquitetura e doutorando do programa Patrimónios de Influência Portuguesa do Instituto de Investigação Interdisciplinar (III) e do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. Foi investigador em vários projetos: 2013-2015 - "De S. Paulo de Luanda a Luuanda, de Lourenço Marques a Maputo: capitais coloniais em tempos pós-coloniais" (FCT); 2015-2016 - “José Luandino Vieira: Diários do Tarrafal – Acervo Digital” (Fundação Calouste Gulbenkian); 2016 - "UNESCO's Global Report on Culture and Sustainable Urban Development regional survey for Portuguese speaking countries", (UNESCO); 2016-2018 - "Oficinas de Muhipiti: Planeamento Estratégico, Património, Desenvolvimento" (Universidades de Lúrio e Coimbra, com apoio de Camões I.P., Fundação Calouste Gulbenkian e UCCLA). Situa os seus interesses de investigação na história da arquitetura e urbanismo nas cidades africanas de língua oficial portuguesa e as suas relações com os temas do colonialismo, pós-colonialismo e racismo.

Helena Rebelo é licenciada em Design de Comunicação pela ARCA-EUAC, Escola Universitária de Artes de Coimbra. Viveu 6 anos em Moçambique, onde foi professora assistente da UCM – Universidade Católica de Moçambique, Faculdade de Educação e Comunicação em Nampula, e designer residente de um gabinete de comunicação e eventos em Maputo. Nos últimos anos, tem colaborado na comunicação de projetos de Investigação e de Doutoramento da Universidade de Coimbra. Destaca-se a colaboração como designer e responsável de comunicação no projeto MEMOIRS - Filhos de Império e Pós-Memórias Europeias, (ERC, 2015-2021) e atualmente, no projeto MAPS - Pós-memórias Europeias, uma Cartografia Pós-colonial (FCT, 2021-2023) e José Luandino Vieira, Papéis da Prisão - Acervo Digital.

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